Olá...
Minhas caras leitoras, este capítulo é o Jake que relata. Eu lembrei-me de demonstrar a dor que o Jake sentiu ao ir embora da casa de campo, e deixar a Nessie ali com os pais.
Eu sei que vocês devem estar a pensar: "sempre a bater na mesma tecla", eu sei também pensei o mesmo. Mas é mesmo preciso este capítulo para continuar a história. E eu juro...que daqui a um capítulo ou dois teremos o sentimento que tanto nos faz bem, a felicidade.
Pessoalmente não gosto deste capítulo... mas não sou eu que tenho que formular as opiniões são vocês...
Este capítulo é dedicado á minha querida, Mónica, que por acaso não tem blog. Mas é a minha companheira nas actividades linguísticas de crepúsculo...nos intervalos da escola.
É a minha Bella Sawn (eu na escola sou o EDWARD x))...
Espero que gostem :)
Jake
A saída daquela casa, foi como uma faca a perfurar a minha pele em direcção ao meu coração, que palpitava por amor.
As lágrimas caíam dos meus olhos como um rio, num dia de tempestade. O meu corpo tremia imenso, pela dor e pelo ódio que se formava pela Bella. Só me questiono, o porquê de ela me querer fazer sofrer tanto?
Já não bastou aquele tempo todo, em que parecia um inútil atrás dela feito um cachorro.Já não chega ,ela me ter negado o amor que sentia por mim, também me tem que negar o amor da filha dela.Bella não é ninguém para pedir á Nessie novas experiências. Ela nunca o fez quando aquele vampiro se foi embora.
Imagens do que se passou no quarto passavam pela minha mente como um enxame de abelhas, acabadas de ser ameaçadas por alguém.
Sentia o peso da pulseira que ela me havia dado algum tempo atrás.Sentia a pele de couro a roçar no meu pulso, como se estivesse a dizer “Olha para mim”. Com fúria retirei -a e coloquei-a no bolso dos calções que iria retirar.
Caminhei durante algum tempo, em forma humana, sem saber para onde me estava a dirigir, simplesmente os meus membros eram movidos por instinto.Com os olhos cobertos de lágrimas, que não paravam de cair, olhava para o chão coberto de musgo e fetos verdes.Aquela vegetação não me era de todo estranha. Levantei lentamente a cabeça e mirei o lugar onde havia parado.
Era o nosso lugar. Onde tudo era verde e perfeito. O sítio onde foi dado o nosso primeiro beijo, onde o nosso amor fora declarado sem medo e receios.
Tentei dirigir-me a nossa cadeira natural - um rochedo em forma de cadeira - mas o meu corpo reagiu de forma diferente ao que eu desejava. Em vez de um passo, cai de joelhos e foi nesse momento que um enorme grito saiu dentro da minha garganta. A dor tornava-se cada vez mais insuportável.
Não sei o que realmente se passou depois daquela cena.Mas de um momento para o outro acordei no meu quarto, rodeado pelo Quil e pelo Embry, que olhavam para mim com a preocupação instalada nos olhos.
Jake!- falou Quil, quando me viu com os olhos abertos.
Passei as mãos pela minha face, e notei que estava húmida. Levantei-me lentamente para os encarar de frente.
O que se passou?- questionei um pouco confuso. Porque eu não sabia se tudo o que passei foi um sonho ou pura realidade.
O que se passou perguntamos nós? Sabes o perigo que passas-te, deitado em forma humana no meio da floresta? Podia aparecer um vampiro, e sei lá...
Eles estavam realmente preocupados e furiosos. Mas eu precisava de saber onde estava, quero saber se é realidade.
Quil, onde me encontraram? Eu preciso de saber.
Jake, estavas deitado inconsciente no meio da floresta. No lugar onde tu a Nessie costumam namorar.
Uma dor trespassou o meu corpo ao ouvir o tal nome, Nessie.As imagens do dia anterior passavam novamente pelo meu cérebro, sem parar. As lágrimas que pensava que haviam acabado brotaram novamente dos meu olhos.
Por impulso coloquei a cabeça entre os joelhos para tentar diminuir a dor, que sentia. Mas ela batia bem forte no coração.
Meu , o que se passa?- perguntou Embry, confuso.
Eles...ela...estou sozinho... -tentei falar.
Jake, não entendi nada.
Caramba - gritei - A Bella e o Edward apanharam-me no quarto com a Nessie. Não tínhamos feito nada de mal. E aqueles vampiros, proibiram-me de ver a Nessie.
Meu, como é que te apanharam? Se não fizeram, nadaperverso, porque é que eles te expulsaram de lá? - questionou Embry , um quanto alterado.
Embry- suspirei- É assim tão difícil de perceber?
Embry és mesmo ignorante -defendeu Quil- O Jake e a Nessie estavam quase... tu sabes.
Foi nesse momento que Embry, gritou de admiração.
De repente, levantei-me dirigi-me á casa-de-banho, vesti uns calções velhos e desci as escadas. Embry e Quil acompanharam-me em tudo.
Palavras e imagens passavam na minha cabeça com uma rapidez inacreditável. Estava prestes em entrar no estado de fusão, ou a ter um AVC.
Mas, no meu cérebro já pairava a minha decisão.
Já era tarde, o calor possuiu-me e um lobo avermelhado já corria para dentro da floresta sem rota.
Semanas se passaram, e eu ainda corria. Sentia cada ramo de árvores secas que calcava, cada batimento da minha corrida, cada chilrear dos pássaros, cada esquilo a trepar as árvores, cada veado a movimentar a língua para beber o seu bem essencial, a água.
A solidão apoderava-se de mim, rapidamente, a dor agora mantinha-se num “picar” constante, ao qual eu já me habituei .
Estava a quilómetros das floresta de Forks, mas o meu instinto dizia-me que eu voltaria rapidamente, para o meu lar.Mas quando, isso já não sei.